quarta-feira, 13 de maio de 2015

Bullying

Cada vez que ouço esta palavra começo-me a sentir mal, venho falar de bullying, recentemente assisti um video de um grupo de otários, que não posso dizer outra coisa destas coisas, nem pessoas as considero, pelo que percebi do video um aluno foi vitima nas mãos de um grupo de colegas de escola, não sei se este miúdo fez alguma coisa mal, mas mesmo assim não e desculpa para lhe poderem bater a vontade, e ja uma rapariga que aparece no video a fumar não lhe ter apagado o cigarro na cara teve o pobre coitado muita sorte, pois ter uma queimadura na cara deve ser muito difícil, e ainda querem ser considerados adultos? Fogo nem para crianças eles servem, deviam ter vergonha do que fizeram ao pobre rapaz, coitado ser humilhado ali na escola, e ter medo de voltar sem dizer aos pais que aconteceu. Sinceramente, não existe palavras para o que aconteceu, este grupo devia ter vergonha do que fizeram. Não tenho mais palavras para descrever para o que aconteceu, lembrado que isto aconteceu pelo que vi numa escola portuguesa na Figueira da Foz.
Deixo o link do video na descrição.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O inicio

Eu tive uma ideia de fazer uma parceria com uma colega minha, que escreve muito bem, para fazer uns pequenos textos, como se fossem uma carta, e neste bocado vem a primeira carta que ela escreveu, o excerto que vão ler é sobre dois namorados que eventualmente se casam, e algo insólito acontece a um deles, espero que gostem pois a minha amiga esforçou-se muito para me fazer este texto.
     
“Penteava o meu longo cabelo ruivo, como o sangue que me corria pelo corpo.O meu vestido branco preenchia o chão do quarto. Uma aragem entrou pela janela, o ar que invadiu as minhas narinas, não era como o dos outros dias, hoje tinha um toque especial. O relógio deu doze badaladas, tinha chegado a hora. Desci as escadas de caracol com os sapatos na mão direita, caminhava pela ponta dos pés, ninguém me ia impedir de sair de casa. Abri a porta e avistei-o, estava com o smoking preto que lhe tinha dado horas antes, com a gravata solta, em volta do pescoço, não hesitei e soltei uma gargalhada, encarou-me e franziu a sobrancelha.
 -Estas te a rir de que?
 -Olha bem para ti! -Ri -Nem no dia do nosso casamento te arranjas como deve ser. 
Arranjei-lhe a gravata e dei-lhe um beijo. Limpou a boca á manga da camisa e reclamou alguma coisa sobre o meu batom. Abriu-me a porta do carro e fomos. Lunny e Daniel esperavam por nós á porta do celeiro. Saímos do carro de mão dada, como um só, aliás era isso mesmo que íamos passar a ser, um só. Provavelmente esta seria o inicio da nossa história.  
A Lunny gravava e o Daniel fazia de padre. Caminhei com o a música que nós quisemos, alias foi tudo como nós quisemos, tudo da nossa maneira. A nosso ver não precisamos de ser igual aos outros, fazer o que as outras pessoas fazem. Não é preciso um grande vestido, uma igreja, uma grande festa. Basta estarmos nós, e as pessoas que nos fazem bem, que nos querem bem. 
-John Richard, aceitas a Emma como tua mulher para o resto da tua vida?
-Eu John, prometo amar-te eternamente, a ti Emma sparks, até ao final da minha vida.-Sim aceito. -Diz com um sorriso lindo na cara, e coloca-me o anel na mão esquerda.
-Emma Sparks, aceitas John como teu marido para o resto da tua vida?
-Eu Emma Sparks, prometo amar-te eternamente, a ti John Richard até ao final da minha vida..-Antes que consegui-se acabar, ouvi um som de pneus, de seguida umas portas a fechar, e como se tudo fosse magia, ele caiu nos meus braços…o homem da minha vida, o meu amado, o meu amor, estava ali. Morto. Não sei quem foi, nem o porque de o fazerem. Mas se há coisa em que eu acredito é no karma. Por todos os deuses que existem, eles vão sofrer, e muito. Os malditos fugiram. 
Eu aqui, com John nos meus braços, limitei-me a coloca-lo no chão. Olhei para ele, mesmo morto, mesmo frio, continua lindo, continua feliz. Porque coisa que ele era, era feliz. Agarrei na mão dele e coloquei-lhe o anel no dedo, beijei-lhe os lábios e acabei a minha frase.-‘’…Sim aceito‘’
Emma olhava para o céu. Mãe de quatro filhos, casada, mas o coração dela continua a pertencer a John. Foi ele quem lhe ensinou o bem da vida, o significado da felicidade, o sentido da palavra AMAR. Talvez seja mesmo o destino, talvez esteja tudo programado para quando nascemos. 
- Mãe, anda esta a fazer-se frio.- Lisa vem ao quintal com um cobertor, cobre lhe as costas e senta-se ao lado da mãe.- Sabes que também o queria ter conhecido, o pai, falas dele com tanto carinho.
-Um dia vou ter com ele, já faltou mais.
- Amo-te mãe, anda para dentro que já se esta a fazer frio.- Agarrou-lhe na mão e entraram as duas. Emma olha uma ultima vez e sussurra ‘’Amo-te, e sempre te amarei’’.

Espero que tenham gostado muito do texto que deu muito trabalho a fazer, e que partilhem com toda a gente que conheça, e ainda é o principio ainda vêm mais seis destes textos.
Escrito por Beatriz Guerra.